É difícil decidir quando culpa e paixão disputam influência sobre as escolhas a serem feitas. Entre projetar um sonho e abdicar dele, os protagonismos se alternam.
Vejo-te perdida mas a sinto perto. Penso em você e descubro o reflexo das minhas aspirações.
Parece um cenário pronto, um reencontro improvável. De tanto crer e ver e saber, me afogo no medo de, quem sabe, de súbito, tudo escapar às mãos.
Para te ter e fazer o impossível real, preciso deixar meus medos na porta.
Seja o que Deus quiser: já não sou mais eu. É você, sempre foi você.