Hasteei a vela e naveguei. Quando percebi já não via terra. Fui para longe e me perdi.
A cada légua corrida, a referência perdida. Perdido, distante e remoto.
Vivendo entre tempestades, cria no dia em que o céu desanuviaria.
De tanto olhar para o alto e procurar sinais de bonança, desisti de contar os dias.
A chuva passou. O mar não baixou. Não há um ramo verde.
É o dilúvio da minha refundação.
É o dilúvio da minha refundação.
Ainda há muito que se navegar.
Porque é preciso.
Tanto quanto. Viver. Preciso.
Quando for novamente inundado, reviverei.
Porque é preciso.
Tanto quanto. Viver. Preciso.
Quando for novamente inundado, reviverei.
Afogado por novos sonhos, navegarei.
Navegarei. Para longe, para dentro. Para outras terras onde renascerei.
Navegarei. Para longe, para dentro. Para outras terras onde renascerei.
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