Ah, como eu te amo!
Amo o seu sorriso e sua doçura,
amo essa sua intelegência que me desafia,
amo sua simplicidade e seu desprendimento que me constrangem.
Amo sua risada solta e sua vergonha repentina.
Como eu amo seu jeito lindo de andar, sua elegância e sua molecagem.
Amo te ver desfilar, sem maquiagem, sem salto, sem jóias,
sem qualquer adereço menos belo que você.
Como me faz bem o seu abraço e como me incentiva a sua coragem.
Se você soubesse como é bom nada te esconder e poder te olhar
e enlouquecer por saber que voce é a minha mulher.
Se você soubesse como eu te amo, trataria de me encontrar mais rápido.
Se voce soubesse que não te conheço mas te espero,
que nunca te vi mas sei quem você é,
se você soubesse que estou te esperando...
Se eu soubesse quem você é...
Limites
23.8.06
Confissões Póstumas em Vida
Aos meus amigos adeus, hoje morrerei em paz. Antes de ir, porém, saibam que peço desculpas por tantas vezes que não me despedi.
Depois de ir e voltar tantas vezes, depois de estarmos juntos e distantes, consigo ver que já fomos estranhos mesmo após tanto conhecimento.
Hoje sei que precisaremos nos apresentar, nos acomodar, nos moldar em ainda tantas ocasiões.
Morro hoje e amanhã também, mas levarei profunda saudade até amanhecer de novo. Na aurora que virá serei um novo homem, mudado por uma noite, transformado pelos meus sonhos esquecidos.
Minha manta é um manto, sou larva da noite que não voa de dia, sou homem caminhando, sendo mudado. De novo preciso me apresentar.
Digo que não sou gente, sou experimento, minha própria cobaia dos planos que bolei, sou minha miséria e minha possível fortuna.
Na ressurreição dos dias que virão, não me levem a mal se não lhes olhar, não é descaso apenas não os conheço mais.
Sou distante, virei refém. Deixo testamento de herança perpétua e incorruptível a ser partilhada no final de cada noite, a cada morte: meu carinho incondicional, meu reconhecimento sincero.
Deixo minha melhor parte: sentimentos vindos de coração fraco, todo o meu afeto.
Deixo minha melhor parte: sentimentos vindos de coração fraco, todo o meu afeto.
Como última vontade, só peço que velem meu sono diariamente, como sinal de luto por ter eu desfalecido antes de voltarmos a nos ver.
Estarei a esperá-los amanhã cedo, com a mesma alma, para nos conhecermos e caminharmos, e -juro!-, não os deixarei antes das estrelas.
DESAVISO
....E vai ser assim, no dia que não se esperava, no instante de repente, no pulo do coração.
Vai ser sorrateiro e imediato, derrubando tudo como avalanche, será paralisante.
E esteja preparado porque não haverá aviso, mas quem entender o momento e tiver a resposta poderá viver o regalo.
Nesses dias, como todos os outros, talvez diferente nas nuvens que descem espessas, será dia de decisao; os demais? Apenas preparação.
Olhe ao lado, está tudo aí e não existe mistério.
Atravessar a tormenta depende de observação, paciência, sabedoria e investimento.
As chances existem e chegam um dia, no dia que não se esperava, no instante de repente, no pulo do coração.
13.8.06
A MINHA ESPERA (OU À SUA ESPERA)
para nele fazer residir minha paz.
Encontrar alguém que seja um lugar.
Quero nela deitar meus olhos e conhecer conforto,
perceber que um sorriso incalculável só existe se estou ao seu lado.
Quero, mais que uma companhia, um amor para todos os dias.
Quero me morrer com a sua falta e sempre reviver a cada encontro.
Rir-me dele, me angustiar na espera de cada resposta e ter a certeza da sua volta.
Quero que esse amor me encontre, me modifique, me emudeça, me enterneça...
Não quero nada menos que o seu amor, mas, somente, o seu amor.
5.8.06
UM ACIDENTE
Como é estranho pensar na vida. Aquilo que é tão intenso também é tão frágil.
Toda variação de sentimentos profundos podem percorrer a alma de quem vive, sem saber que para essa oscilação perecer basta o fim do sopro Divino.
Projetos distantes e brilhantes se tornam etéreos em uma curva mal feita, acabam no chão como um corpo imóvel surpreendido pelo golpe que não viu.
Todos os sorrisos e preocupações, de repente, passam. Simplesmente, de repente, como um susto. Já não haverá suspiro ou abraço, quem caminhava não chegará, quem esperava não receberá, e quem involuntariamente cruzou o caminho vai guardar a culpa inexistente.
Como é estranho pensar na vida, que uma hora é e para deixar de ser, basta haver.
Projetos distantes e brilhantes se tornam etéreos em uma curva mal feita, acabam no chão como um corpo imóvel surpreendido pelo golpe que não viu.
Todos os sorrisos e preocupações, de repente, passam. Simplesmente, de repente, como um susto. Já não haverá suspiro ou abraço, quem caminhava não chegará, quem esperava não receberá, e quem involuntariamente cruzou o caminho vai guardar a culpa inexistente.
Como é estranho pensar na vida, que uma hora é e para deixar de ser, basta haver.
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