Limites

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29.4.10

Memórias de um recomeço


Existe uma imensidão de mundo desconhecido, de gente para encontrar, de dias para viver. Há cantos e caminhos. Sempre há um lugar pra onde partir, sempre há um destino. A vida se renova, o sentido se renova, a insegurança que nos escondia um dia se vai.

Nesse recomeço, por algum tempo, vamos andar no escuro tateando e esbarrando nos outros, dando topadas e pedindo desculpas, mas seguiremos porque é importante seguir, seguir nessa imensidão de mundo desconhecido.

Vamos andar no escuro por toda a madrugada mas uma hora o dia nasce, o sol volta, a claridade vem. Dia ou noite, é pela luz interna que nos guiaremos e seremos capazes de não cair no abismo, de não mudar de essência, de não jogar fora todas as nossas conquistas. É com esse lampião que superaremos a escuridão e entenderemos, mesmo com o pé sujo de barro, que não nos perdemos, que andávamos apenas por uma estrada nova.

Por onde quer que andemos, só não podemos deixar de olhar pra dentro. Mesmo contra a nossa vontade ou expectativa, o tempo de caminhada pode ser longo e isso talvez não dependa dos esforços que façamos. Não, não devemos olhar para o caminho, para as pedras ou para o pó, devemos mirar o horizonte. Porque um dia a dificuldade passará, a confusão passará, as dúvidas passarão....Sim, outras virão. E daí?

Deixe a chama sobre a cama, em cima da mesa e à frente dos olhos. Ande!, siga, conheça, reconheça, renove-se, insista. Recomece.

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