Nas noites de chuva, seu gosto me esquentou.
O que minha boca sentia era licor de cheiro ébrio, encantado: perfume de fruta e de álcool, sabor de calor e de fazer suar.
Seu gosto persistia na língua e embaralhava minha razão.
Que pena, hoje provei o último gole. Pela última vez, até buscá-la novamente, dormi tonto.
Hoje acabou minha garrafa de vinho do Porto.
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